segunda-feira, 3 de novembro de 2008

I Encontro de Formação

" Evangelizar é fazer Jesus acontecer "


A iniciativa é destinada aos jovens e demais interessados.

O objetivo do encontro é estabelecer um espaço de reflexão crítica sobre temas da atualidade sob a ótica da fé, buscando a construção de um ambiente de solidariedade e paz. Criar um espírito missionário que permeie toda a ação pastoral, movimentos e serviços. Fortalecendo, assim, a participação dos jovens.


Dia : 07/12/2008

Horário: das 7 as 18hs


Muitos são os chamados, pouco são os escolhidos.


Vamos renovar nossa fé e fortalecer nossa caminhada.

Vamos seguir os exemplos dos apóstulos, vamos nos preparar para evangelizar.



Ficha de inscrição

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Instrumento do Reino

Senhor, se quereis fazer de mim um instrumento para o anúncio do vosso Reino, aqui estou!
Que o alimento corporal me sirva para ter forças e coragem de servir-vos melhor.
Que eu saiba usar das coisas deste mundo conforme vossas vontade.
Que eu me dedique a estudar para conhecer-vos melhor, para amar-vos e ajudar meus irmãos.
E que o descaso seja para reparar minhas forças e servir-vos melhor.
* Oração de Santo Antônio Maria Claret *

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Desabafo

2008 foi um ano difícil, foi por q nosso calendário esta no fim.
Tivemos momentos de alegria, tentações e desafectos.
Ontem qdo vi a maior parte dos jovens reunidos em uma festinha, me alegrei, porém hj ...
Parei e pensei, Senhor o q será do Grupo o ano q vem, tantos sacrifícios, tantas renuncias valeram a pena? Pq os jovens se reúnem pra festas, shows e para o encontro no domingo não, pq nos eventos, como passeio, novenas e encontros não estão todos? O q de errado fiz?
Então orei pelo próximo ano.
Comecei pedindo a Deus em Nome de Jesus, que Ele possa colocar nesse novo ano jovens que sejam ovelhas perdidas do Senhor, para não ficar perdendo tempo com bodes!!!
Porque tem pessoas que podem ler e estudar a Bíblia de capa a capa, mas nunca serão transformados, porque o joio jamais chegará a ser trigo!
E pedi a Deus que faça em mim, seu instrumento de vontade, que me de força para resistir as tentações e dar testemunho com a minha vida. Pedi a Santa Rosa que me ajude a perseverar, que me deixe ser digna de levar o nome dela e suas obras ao maior número de jovens possíveis.
Pedi a Cristo tbm que limpe os meus olhos, para que eu possa enxergar os joio e os trigos, para que eu possa trabalhar sempre , mais e mais.
Ai nasceu em meu coração um desejo lindo e perfeito, pois acredito que tudo que fazemos em prol do Reino de Deus, seremos recompensados!

Agora tenho certeza de que nós do Dom Divino, teremos um ano excelente cheios de graças e manifestações de Deus.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A maior esperança

A virgem Maria soube por intermédio de um anjo que seria a mãe do Messias e se preparou espiritualmente para Sua chegada. Entoando uma suave canção, ela expressou seu sentimento de alegria pela bendita esperança: “Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lucas 1:46, 47).

Ela esperava que Jesus, na qualidade de libertador pessoal, trouxesse felicidade a todos que prestassem atenção às Suas palavras (João 2:5). Maria sabia que o Salvador aliviaria o sofrimento, curaria enfermos, animaria pessoas tristes e restituiria a vida. Ele próprio declarou o objetivo de Sua missão: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10:10).

“Pois Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle” (João 3:17). Portanto, o Filho de Deus não veio com o propósito de julgar, apontar falhas, nem condenar e lançar pecadores num lago de fogo e tormento. Ele veio para salvar o mundo.

A morte de Cristo na cruz deu a você a oportunidade de ser feliz, pois abre seus olhos para a perspectiva de um futuro melhor. Você pode sair do casulo das suas limitações genéticas e adquiridas e conseguir realizar os sonhos mais sublimes do coração.

Enquanto esteve por aqui, com carisma Jesus atraiu muita gente. Multidões queriam estar junto do Salvador para obter vida. Embora Cristo tenha alimentado, curado e ressuscitado seres humanos, com o passar do tempo a fome, a doença e a morte voltaram para aquelas pessoas. A vida na Terra continua sob o efeito do pecado; por isso, Ele prometeu nos tirar daqui:
“E se Eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para Mim, para que vocês estejam onde Eu estiver” (João 14:3). Esteja certo de que Ele não vai demorar: “Pois em breve, muito em breve, Aquele que vem virá, e não demorará” (Hebreus 10:37). E ainda mais: “Eis que Ele vem com as nuvens, e todo olho O verá (Apocalipse 1:7).
Habitar com Deus é a garantia que se pode ter para desfrutar a vida sem as conseqüências danosas do pecado. Essa promessa contém a maior esperança da humanidade: “Deus habitará com eles. ... E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:3, 4).

A Bíblia diz para você encarar o assunto com determinação: “Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele Se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para Si mesmo um povo particularmente Seu, dedicado à prática de boas obras” (Tito 2:11-14).
Assim como Maria celebrou com alegria e fez preparativos espirituais para a primeira vinda de Cristo, chegou a hora de você seguir o exemplo dela em relação ao retorno do Salvador do mundo. Vale a pena acreditar na concretização da maior esperança e dizer com otimismo: “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:21).
Só existe uma condição para que você concretize essa esperança: aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal. Ele está ansioso para transformar sua vida e tirar você deste mundo cheio de violência, corrupção e insegurança.

Portanto, prepare-se para a mais sensacional viagem espacial de todos os tempos, porque Jesus logo virá a este planeta escuro para conduzir você aos “novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2 Pedro 3:13).

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mãe e Padroeira do Brasil

No dia 12 de outubro celebramos a festa de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

O Grupo de Jovens de Cristo Dom Divino, estará em todo mês de outubro apresentando a comunidade os principais milagres de Nossa Senhora.

Neste primeiro domingo, dia 05/10, José Marcelo, Davison e Bruno, representaram os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves.

1' Milagre - A Pesca

Em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.

Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de Outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço e, animados pelo acontecido, lançaram novamente as redes com tanto êxito que obtiveram copiosa pesca.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Festa para os Adultos e Pais




Dia: 18 de Outubro de 2008
Horário: 19hs
Local: Salão Paroquial Santa Rosa de Lima
Av. Prof. Virginia R.A.C. Pinto, nº176

Ingresso: R$ 5,00 (cinco reais)
Direito a uma porção de amendoim japonês.

* Traje a caráter opicional *

Próximas Atividades

Domingo dia 28/09 - Teremos um passeio a Pedra Grande - Serra da Cantareira
Faremos a trilha até a Pedra Grande, pic-nick e uma reflexão sobre nossa proximidade com Deus, amigos e quão somos pequenos diante do Mundo.
Será bem divertido e proveitoso, teremos um contato maior com a natureza e com Deus.


Sábado dia 04/10 - Realizaremos a Festa da Primavera, para os catequizandos de 2008.
Evento com músicas gospel, com eleição de Miss e Mister Primavera, comida e muita alegria. Afinal dia 12/10 eles terão a oprtunidade de receberem o corpo de Cristo pela primeira vez, data essa q deve ser lembrada sempre com muito carinho.


Conto com o apoio de vcs.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O PODER TERAPÊUTICO DO ABRAÇO

Abraçar é: segurar, envolver alguém com os braços, especialmente de modo afetuoso, manter próximo. É uma forma de carinho, de apoio e compreensão.

Algumas verdades terapêuticas do abraço:
É uma forma de dizer “conte comigo”.
O abraço fala uma linguagem universal.
A linguagem do abraço alimenta o espírito.
Cria um círculo de cooperação que promove o crescimento e a cura.
Abraçados nós nos ajudamos uns aos outros.
A tecnologia ergue barreiras, um abraço as derruba.
Deixe que um abraço fale por você, quando as palavras parecerem inoportunas ou saírem com dificuldades...
Um abraço nunca diz: “A culpa é sua”.
Um abraço terapêutico nunca tem conotação sexual.
Um abraço diz: “Eu quero sua amizade”.
A linguagem do abraço é a tradução da linguagem do coração.
É comemoração, celebração.
Significa apreço, afeição, reconhecimento.
“Você é maravilhoso, valoroso, simpático, inteligente. Além disso, merece um abraço!”.
Significa confiança, empatia, segurança.
Abrace sempre. Abrace muito. Abrace.


PARA SOBREVIVER, são necessários quatro abraços por dia.

PARA SOBREVIVER COM SAÚDE, são necessários oito abraços por dia.

PARA MANTER-SE GENTE, GOSTAR MAIS DE SI, RELACIONAR-SE MELHOR, ESTAR DE BEM COM A VIDA E UM POUCO MAIS FELIZ, são necessários doze abraços por dia.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

II Festa das Nações em homenagem a Santa Rosa de Lima



Santa Rosa de Lima é a primeira santa canonizada da América e proclamada padroeira da América Latina.
Nascida em Quives, província de Lima no ano de 1586, era descendente de conquistadores espanhóis. Seu nome de batismo era Isabel Flores y Oliva, mas a extraordinária beleza da criança motivou a mudança do nome de Isabel para Rosa, ao que ela acrescentou o de Santa Maria.
Santa Rosa de Lima era constantemente visitada pela Virgem Maria e pelo Menino Jesus, que quis repousar certa vez entre seus braços e a coroou com uma grinalda de rosas, que se tornou seus símbolo. Também é afirmado que tinha constantemente junto a si seu Anjo da Guarda, com quem conversava. Ainda em vida lhe foram atribuídos muitos favores; milagres de curas, conversões, propiciação das chuvas e até mesmo o impedimento da invasão de Lima pelos piratas holandeses em 1615.Apesar de agraciada com experiências místicas fora do comum, nunca lhe faltou a cruz, a fim de que compartilhasse dos sofrimentos do Divino Mestre: sofrimentos provindos de duras incompreensões e perseguições e, nos últimos anos de vida, de sofrimentos físicos, agudas dores devidas à prolongada doença que a levou à morte em 24 de Agosto de 1617, aos 31 anos de idade. Suas últimas palavras foram " Jesus está comigo!"

Disse o Cardeal Ratzinger: De certa forma, essa mulher é uma personificação da Igreja da América Latina: imersa em sofrimentos, desprovida de meios materiais e de um poder significativos, mas tomada pelo íntimo ardor causado pela proximidade de Jesus Cristo.

Pensando em toda a importância de Santa Rosa pelos povos em principal os da América Latina e da sua proximidade para com Jesus Cristo.

O Grupo de Jovens de Cristo Dom Divino optou por homenagear a Padroeira da Paróquia e do Grupo com a Festa das Nações.
Acreditamos que não há melhor tema para festa em homenagem a Ela do que este.

Estamos na Segunda edição da festa, e estamos convictos que fizemos o nosso melhor e fizemos de forma honrosa.

Dificuldade tivemos e sempre teremos, afinal como relatado acima, Santa Rosa sentiu o peso da Cruz, por que nós, seus devotos não sentiríamos?
Porém a certeza de que Jesus esta conosco é muito maior que todas as dificuldades, e assim continuamos a perseverar.

Obrigada a todos que de alguma forma contribuíram para as homenagens a Santa Rosa.

Obrigada aos Jovens pela força, e principalmente pelo testemunho de amor e fé.

Obrigada a Deus que nos permitiu realizar esta homenagem, que nos mandou desafios e nos encheu de bênçãos.

Viva Santa Rosa!!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Dom Divino

O Grupo de Dom Divino está enfrentando um grande desafio: a realização da 2ª Festa das Nações.

Sua ajuda e colaboração são essenciais para o sucesso desse evento.


Como você já deve ter percebido você é parte essencial para a existência do nosso Grupo. Você é o coração desse Grupo.

Não haveria motivo para continuarmos se você não estivesse aqui...

Nestes meses que antecedem o final do ano, grandes são os desafios: a festa da nções, o reencontro de Jovens, festa da primavera, a Santa Missa di Natal, e ainda a festa de confraternização no final do ano... mas com certeza, com a sua colaboração poderemos vencer todas essas tarefas.

Ao nos aproximar de mais um final de ano, possamos agradecer a Deus por fazermos parte desse grupo, por estarmos juntos, com nossas qualidades e diferenças, mas com o mesmo objetivo: JESUS CRISTO.

Deus te recompense e abençoe todo o seu trabalho e dedicação.

Coordenação

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

2º Festa das Nações

Deficiência

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."



Fonte: Mario Quintana

terça-feira, 29 de julho de 2008

A experiência de Deus

O “Tempo Comum” na liturgia da Igreja é um tempo próprio de reflexão sobre nossa vida. Nutridos na liturgia pascal, partimos, com a força do Espírito Santo, para a caminhada dos dias que se sucedem com suas alegrias e angústias, seus trabalhos, seus momentos em que tudo parece que vai às mil maravilhas a que se seguem tristezas e dor, ou vice-versa.

Lembro-me do quotidiano de Abraão e dos Patriarcas. No silêncio do deserto, nas longas noites de vigília a guardar o rebanho, procuravam no brilho das estrelas ou nas areias daquela terra ressecada, a sua razão de ser, buscavam o sentido do universo.

Não lhes satisfazia a crença comum dos adoradores dos astros ou das imagens grotescas que não tinham vida e nada significavam

No silêncio interior descobriram a Fonte da Vida, o Espírito que “move o sol e as outras estrelas” e que os acompanhava na vida, dando-lhes sentido. De geração em geração transmitiram essa fé que se realizaria na plenitude dos tempos, com a Encarnação do Verbo.

No meio do barulho ensurdecedor dos dias atuais, perdemo-nos nos descaminhos de uma civilização dispersiva, que não nos deixa tempo para pensar e, portanto, para viver como pessoas. É tudo um sufoco, uma correria, um desfrutar o instante, diluir-se em satisfação fragmentada, perdida a finalidade última.

E, no entanto, é neste ambiente, neste contexto, que o Reino de Deus deve se realizar em nós e por nós. É aqui que temos de ter a experiência de Deus. Concretizar o deserto dentro de nós e, no silêncio interior do nosso coração, nos encontrar com o Pai.

Jesus, censurando os fariseus que se exibiam em longas orações nas praças, recomendou que quando orássemos, nos recolhêssemos em nossos quartos. Há pouco, ouvi de um sacerdote que, no meio de todos os tumultos, podemos nos recolher ao nosso interior e aí sentirmos a presença de Deus. Isso podemos fazer a todo o momento, em meio a maior agitação.

O lugar da experiência de Deus é a nossa própria pessoa com todas as circunstâncias da vida que nos cercam. Santa Tereza dizia que Deus está sempre disposto a nos falar, mas o mundo faz tanto barulho que não o ouvimos. A experiência de Deus não é algo de estranho e tormentoso. Quando Elias, perseguido por sua fidelidade ao Senhor, refugiou-se nas grutas do monte Horeb, encontrou-se com Deus, não no rugir dos ventos ou no fragor da tempestade, mas na suavidade de uma brisa.

Experiência de Deus é o contato suave com Ele, Ouvir sua voz na plena disponibilidade de nosso coração. Às vezes, por ser um termo novo, ficamos pensando tratar-se de algo difícil, que demandaria um aprendizado.

Não, a experiência de Deus decorre de fé viva, de uma esperança e confiança completa em seu amor. É um Deus que nos mostra o seu rosto na face de seu Filho Redentor, como o mesmo Jesus disse a Tomé na ceia de despedida: “quem me vê, vê o Pai”. É um Deus que o mesmo Jesus nos mostra como nosso Pai, a quem podemos apresentar nossas dores e alegrias e de quem podemos ter a certeza que seu coração nos acolhe. “Lança tuas preocupações no Senhor e Ele te dará sustento” garante-nos o salmista.

Infelizmente, muitos fazemos como outrora os fariseus e nos perdemos em orações ditas “fortes” e em “correntes”, como que a impor a nossa vontade. Transformamos promessas como moeda de mercado.

Não seja assim nossa vida interior e a nossa oração. Procuremos o encontro com Deus na simplicidade do coração e na confiança que brota do lado de Cristo transpassado pela lança. Deixemos que seu Espírito desça sobre nós para irradiar o seu amor ao mundo.

Experimentar Deus é ter com Ele um diálogo permanente que nos santifique e, por nossa vida e ação santifique o mundo. A experiência de Deus nunca se fecha em nós mesmos. Elias, cansado em frente a tantos inimigos, pedira a Deus que o levasse. Mas, o encontro com Deus o levou a novas missões. Os místicos de nosso tempo não se enclausularam. Sua experiência de Deus se expande em missão. E o missionário que não tem intensa vida espiritual e de oração é como um sino que soa e cuja vibração se perde no espaço.

Convocados à missão, temos de viver a vida de discípulos e, seguir o exemplo de Jesus, viver em estreita união com Deus, experimentando a sua presença para manifestá-la a todos os homens.
Por Dom Eurico - 28/07/2008

terça-feira, 3 de junho de 2008

Católicos que não sabem dar razão de sua fé são presa fácil de seitas, adverte Pe. Loring -

O Padre Jorge Loring, quem conduz um programa no canal católico EWTN, assegurou que muitos fiéis não sabem dar razões de sua fé e por isso "vem uma testemunha de Jehová e lhe faz a cabeça com quatro mentiras e calúnias, e os leva".

Muitos católicos o "são por osmose, por clima, por ambiente, mas não sabem defender a fé" nem dar "razões para ser católicos" e por isso correm o risco de deixar-se enganar por algum não católico, assinalou o presbítero, em sua recente visita a Valência (Venezuela) convidado pelo Arcebispo desta cidade, Dom Reinaldo del Prette Lissot.

"Por isso é muito importante ter raízes na fé, ter uma fé firme para que agüente os vendavais dos anti-católicos", adicionou.

Do mesmo modo, o presbítero indicou que "o relativismo moral é um câncer ideológico do nosso tempo" pois a "gente se deixa enganar pelos meios de comunicação porque tudo vale".

Na "TV sai um debate, uns dizem uma coisa e outros outra. Quem tem a verdade? Não fica clara a verdade, cada qual tem a sua verdade, mas não tudo é verdade", existem coisas que são verdade e outras que são mentiras", destacou.

Depois de afirmar que conhecia a difícil situação política e social que vive a Venezuela, o Pe. Loring exortou aos venezuelanos a rezar ao Senhor para que "este povo não sofra os ataques dos inimigos da religião".

"Que o Senhor abençoe o povo venezuelano, o defendendo contra os inimigos da Igreja Católica", concluiu.

O Pe. Loring é autor do livro "Para te salvar", que tem vendido mais de um milhão de exemplares na Espanha.



Fonte: ACI Digital

segunda-feira, 2 de junho de 2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

São Marcos, Evangelista

São arcos era primo de Barnabé. Foi um dos colaboradores de Paulo na sua obra missionária. Também foi colaborador de Pedro. A ele é atribuída a função da igreja de Alexandria no Egipto, da qual foi bispo, onde sofreu o martírio.
Os Atos de Marcos, um escrito da metade do século IV, referem que ele, no dia 24 de abril, foi arrastado pelos pagãos pelas ruas de Alexandria, amarrado com cordas no pescoço. No dia seguinte foi jogado no cárcere, sofreu o mesmo tormento atroz e sucumbiu. Uma lenda nos narra sobre a venda de seu corpo por parte de dois comerciantes e mercadores de Veneza, no ano de 828. Em virtude dessa lenda, em 976 iniciou-se a construção da belíssima basílica dedicada a esse autor do segundo Evangelho, a ser escrito por volta do ano 70. Esse escrito é, tradicionalmente, simbolizado pelo Leão.
Observemos o que nos diz o hino da Liturgia das Horas, referindo-se a São Marcos: "Pelo céu foste escolhido, Deus te deu uma missão: eis-te aos Doze reunido, tendo Lucas por irmão. Que as palavras esparzidas, dando seus frutos de luz, sejam todas recolhidas, nos celeiros de Jesus."

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Renascendo para a vida

"Viver plenamente é diferente de viver intensamente. Devemos fazer o melhor que pudermos, a cada dia, sem ficar carregando culpas, remorsos ou arrependimentos pelo que não pôde ser feito. Preocupações infundadas consomem nossa saúde. Um bom recurso é deixar para pensar nelas amanhã. No dia seguinte, poderemos constatar que elas têm menos valor do que julgávamos. (...)
Assim, é o nosso dever não somente buscar uma condição de vida e sobrevida melhor para nós mesmos, mas também, ajudar as outras pessoas a melhoraram a si mesmas. Precisamos compartilhar nossos ganhos e aprendizado, falar dos nossos fracassos e comemorar nossos sucessos juntos com aqueles que também precisam de nós. A saúde não é uma conquista individual, ela é do coletivo. Ao conquistar algo melhor para mim, eu estou promovendo esse benefício também para outras pessoas. Essa é a nossa responsabilidade enquanto ser social. E esse é o chamado que ouvimos do nosso coração amoroso. (...)
Tudo é possível."
Isso porque a fé remove montanhas!!!
(Extraído de; Fernandes, Regina O. Câncer - Renascendo para a vida. Ed. Ave Maria. p. 221-223)

terça-feira, 8 de abril de 2008

O que é religião?

É a ligação do homem com DEUS. E qual é o fundamento da religião? É DEUS. É próprio do ser humano inteligente investigar o porquê estar ligado a DEUS.Devido à falta de esclarecimentos sobre a fé, a imagem da religiosidade é vista muitas vezes como algo que castra, que proíbe, que diz não. Na realidade religião é a ligação do homem a DEUS. A palavra religião quer dizer religar. Religar o quê? Religar o homem com DEUS. Religião é uma opção de vida que assumimos e não alguma coisa para procurar de vez em quando.É claro que não existe SIM a algo que não gere um NÃO a outro. Para dizer SIM a bondade, tem que dizer não a maldade. Para dizer SIM a caridade, tem que dizer NÃO ao egoísmo. Para estarmos aqui participando da catequese, tenho certeza que cada um abriu mão de alguma coisa.Nós temos o privilégio de ser membros de uma Religião viva. A religião Católica não é uma idéia, não é uma filosofia. Seu fundador é o Santo dos Santos, sua doutrina é verdade.JESUS sinal visível do Amor de DEUS, deixa-nos a sua Igreja.

Texto extraído do site A Catequese Católica

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Começa o Tempo Pascal

Ao contrário do que pensa muita gente, o Domingo de Páscoa não encerra um período, mas sim, dá início a outro dentro da Igreja, que vai até o Domingo de Pentecostes
Nesta breve apresentação vamos juntos buscar conhecer o sentido das mais importantes celebrações da Igreja, que são aquelas ligadas diretamente ao Mistério Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Para as equipes de Liturgia, acreditamos ser de fundamental importância ter consciência e um pouco de conhecimento sobre aquilo que se celebra: ter em mente o significado para cada cristão e para a Igreja de modo geral. Não adianta organizar solenes celebrações se não se tem um mínimo de compreensão do mistério celebrado. Tríduo Pascal São os três dias mais importantes de todo o nosso calendário litúrgico, sendo o ponto culminante a Vigília Pascal. O tríduo inicia com a celebração da Quinta-feira santa e termina com as vésperas do domingo da Ressurreição. Tempo Pascal Consta de cinquenta dias mas é considerado como uma só festa da Ressurreição. Começa com o 1° domingo de Páscoa e se estende até o domingo de Pentecostes. O Círio Pascal aceso durante as celebrações dominicais é uma das características marcantes deste período litúrgico. Oitava de Páscoa - Como a Páscoa é uma festa de grande importância para nós, nada mais justo que reservarmos uma semana para celebrarmos solenemente a ressurreição de Cristo. A oitava de Páscoa é formada pelos primeiros oito dias do Tempo Pascal, com missa própria. Os domingos de Páscoa - São 7 domingos ao todo: depois da Oitava de Páscoa seguem o 2°, 3°, 4°, 5°, 6° e 7° domingos de Páscoa. Este período é marcado, não apenas nos domingos mas também durante os outros dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e do Evangelho de João. São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado; que nos convidam a fazer da nossa vida uma contínua páscoa seguindo fielmente os passos de Jesus: que nos convocam a corajosamente testemunharmos este Cristo no mundo de hoje, no aqui e agora. O Círio Pascal, símbolo da presença de Cristo, aceso durante as celebrações dominicais nos recorda os compromissos batismais reassumidos na Vigília Pascal. Nesta mesma intenção pode-se destacar também a simbologia da água, da aspersão... A festa da Ascensão - É celebrada normalmente na quinta-feira da 6ª semana de Páscoa, mas no Brasil ela foi transferida para o domingo seguinte, ou seja, o 7° domingo de Páscoa. A festa da Ascensão (subida) nos ajuda a tomar consciência de que, embora Ele esteja "sentado à direita do Pai", a sua presença entre nós continua só que agora de um novo modo: animando as comunidades, na missão, no nosso dia-a-dia e na luta por um mundo mais justo e fraterno. Pentecostes Celebramos a vinda do Espírito sobre a comunidade reunida em oração. Esta celebração nos faz compreender que o dom do Espírito fortalece a Igreja na sua missão, unindo-a cada vez mais a Cristo ressuscitado. O Espírito nos é enviado para gerarmos a paz, o perdão e o diálogo fraterno.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Felicidade

A exemplo de Santo Expedido, comemorado o mês de abril, no dia 19, não deixemos para amanhã o gesto de carinho e afeto de hoje. Não deixemos para amanhã o bom-dia, o aperto de mão, a parcela de fraternidade e solidariedade ao outro. Isso é a verdadeira felicidade!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Ser católico

Um jovem me fez essa pergunta. Disse que há algum tempo está em crise de fé e tem buscado a solução em igrejas evangélicas. Em uma delas, ao se confessar católico, ouviu dizer que a palavra “católico” nem sequer está na Bíblia. Pedi que ele abrisse a sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20.

“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”


Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: “TODO”. Jesus tem todo o poder; devemos anunciá-Lo a todos os povos, guardar todo o ensinamento d’Ele na certeza de que estará todos os dias conosco. Essa ordem de Cristo foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo” pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O Catolicismo, portanto, é o Cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer ao mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandato pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja, ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!


Ao que tudo indica o termo “católico” se tornou mais popular a partir de Santo Inácio de Antioquia (discípulo de São João), pelo ano 110 d.C. Pode significar tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época, São Policarpo utilizava o termo “católico” também nesses dois sentidos. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes” (“Catechesis” 18:23).


Veja que já estão bem claros os dois sentidos de “católico” como “universal e ortodoxo”. Durante mil anos os dois significados estiveram unidos. Mas por volta do ano 1000 aconteceu um grande cisma, que dividiu a Igreja em “Ocidental e Oriental”. A Igreja do Ocidente continuou a ser denominada “católica” e a Igreja do Oriente adotou o adjetivo de “ortodoxa”. Na raiz as duas palavras remetem ao significado original de Igreja: “autêntica”.


A Igreja católica reconhece que cristãos de outras Igrejas podem ter o batismo válido e possuir sementes da verdade em sua fé. Porém, sabe que apenas ela conserva e ensina, sem corrupção, TODA a doutrina apostólica e possui TODOS os meios de salvação.


Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica favorecendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca a ordem do Mestre, que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a Ave-Maria, mas, por ser evangélico, não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o “Magnificat” em que a Santíssima Virgem proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… E se questionava sobre o porquê de sua geração tão evangélica não fazer parte desta geração que proclama Bem-aventurada a Mãe do Salvador!


Realmente, ser católico é ser totalmente cristão

Padre Joãozinho, SCJ
artigos@cancaonova.com

sexta-feira, 14 de março de 2008

Bento XVI alerta jovens para falso «sucesso»

Bento XVI deixou um alerta aos jovens que se reuniram esta Quinta-feira na Basílica de São Pedro, afirmando que por detrás de uma “fachada de sucesso” se esconde, muitas vezes, “uma existência vazia”.
O Papa falava durante a homilia da celebração penitencial a que presidiu, antes de confessar alguns jovens da Diocese de Roma.Lembrando uma reflexão de Pentecostes feita enquanto Arcebispo de Munique, a partir do filme “Seelenwanderung” (Metempsicose), o Papa criticou os que “vendem a alma” para obter riqueza, poder, honra ou reconhecimento, não se importando de procurar o sucesso “sem escrúpulos”.“Aparentemente, o homem não perde nada, mas falta-lhe a alma e sem ela falta tudo”, atirou.Bento XVI falou da “terrível possibilidade de ser desumano, de continuar a ser pessoa vendendo e perdendo, ao mesmo tempo, a própria humanidade”.O Papa destacou a importância da celebração penitencial, do “encontro com uma acontecimento, com uma pessoa”, “que dá à vida um novo horizonte”.“Assim se dá espaço à presença do Espírito Santo em nós, a alma, o respiro vital da vida cristã”, frisou, assegurando que este é um passo para “uma compreensão de Jesus cada vez mais aprofundada e alegre”.Partindo do tema da Jornada Mundial da Juventude que irá ter lugar na cidade australiana de Sidney -"Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" -, Bento XVI disse que esse Espírito desce “para perdoar os pecados e renovar-nos interiormente, revestindo-nos de uma força que nos tornará audazes para anunciar que Cristo morreu e ressuscitou”.Depois de ter convidado os jovens a um “sincero exame de consciência” e a “permanecer sempre na estrada da conversão”, para experimentar a “verdadeira alegria”, o Papa alertou que a perda do “sentido do pecado” deriva “da perda mais radical e escondida do sentido de Deus”.Os jovens, frisou, são chamados a “oferecer ao Senhor um ‘sim’ decidido e incondicional”.Na celebração rezou-se por Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, que se encontra num estado de saúde muito delicado

segunda-feira, 10 de março de 2008

O menino e a coleta

Um amigo me contou que o sobrinho, com nove anos de idade, negou-se a ir à Missa. A avó queria saber o motivo da negativa. O menino explicou: “Não tenho dinheiro para o padre”. A avó ofereceu o dinheirinho para a coleta do padre. E o menino foi feliz à celebração.
O que ela esqueceu foi de explicar ao menino que a coleta não é do padre, mas para cobrir as necessidades da comunidade.
No Domingo de Ramos, a Igreja Católica promove em todas as comunidades uma “Coleta da Solidariedade”. Esta não vai para a caixinha do padre, isto é, não é para a sustentação das atividades internas da Igreja, como a formação de padres, o culto divino, a manutenção da Igreja. Mas vai para as necessidades do povo, da defesa da vida, a promoção humana, as emergências de vária ordem.
Não raro se ouve dizer que “a vida digna” do povo, é papel do Estado. Para isto servem as políticas públicas.
Na verdade, é assim. No entanto, o papa Bento XVI, em sua carta apostólica “Deus é Amor” (Deus caritas est), adverte que a ação do Estado, mesmo com boas políticas públicas, não dispensa a solidariedade da Igreja e nem a caridade individual dos cristãos. Pois o Estado nunca atinge todas as pessoas em todas as suas necessidades.
O Papa explicou que a caridade pertence ao núcleo central do cristianismo, é da essência do Evangelho (nº 22).
Em resumo: “A prática da caridade é um ato da Igreja e assim como o serviço da Palavra e dos sacramentos, ela faz parte da essência da missão originária da Igreja” (nº 32).
As coletas ficam em parte (60%) na própria diocese, para um Fundo Diocesano de Solidariedade e em parte (40%) vão para um Fundo Nacional de Solidariedade.
É preciso lembrar que Jesus fez da caridade para com o próximo o primeiro critério de julgamento: “Vinde, benditos de meu pai! Porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era migrante e me acolhestes, estava nu e me vestistes, estava enfermo e me visitastes, estava encarcerado e me fostes ver” (Mt 25, 34-36).
O tempo da quaresma nos convida à oração, que nos aproxima da vontade de Deus. Convida-nos ao jejum e à penitência, para provocar mudança de vida, a conversão interior. E nos sugere a esmola, como gesto de solidariedade e de amor para com o próximo, em nome de Jesus.

Texto extraído do Boletim Catolicanet
Dom Sinésio Bohn - - 07/03/2008 -

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A BÍBLIA E O CELULAR

JÃ imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bí­blia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bí­blia no bolso ou na bolsa?
E se dessemos umas olhadas nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a colocassemos para nos despertar todas as manhãs?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa: Ao contrário do celular, a Bí­blia não fica sem sinal. Ela "pega" em qualquer lugar. Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim. E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto"! (Isaias 55:6)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Escolher a vida

A dimensão ética por excelência é a defesa da vida. E a vida não comporta adjetivos. Vida de pobre ou vida de rico. Pele preta ou branca. Índio ou urbano. Simplesmente vida. Para a ética não há adjetivos para qualificá-la. O valor da vida transcende os adjetivos. Ela se define por ela mesma.
Por isso, a ética é intransigente. Soberana. Não cabe qualquer tipo de questionamento. Em todas as circunstâncias ela se impõe. Pode-se perguntar: não seria o aborto um direito da mulher? A vida não cresce dentro dela e por ela? Esse argumento não tem sustentação do ponto de vista biológico. A vida está nela. Não é dela. Segundo, não se pode determinar, à priori, qual o destino de uma vida humana. Que os pais sendo pobres, terão filhos miseráveis, que os pais sendo apaniguados, os filhos terão futuro feliz. O amanhã do ser humano transcende esses parâmetros. Afinal, para que serve o ser humano? Qual a sua finalidade?
Há os que pensam em lutar. Os que constroem a paz. Mas, esse destino é sempre posterior ao nascer. Não se estabelece no ato da procriação. Por isso, a vida não pode ser julgada ou simplesmente cancelada por estar numa perspectiva que imaginamos como futuro improvável.
Doutra parte, precisamos respeitar mais a vida. Ela não pode ser pautada pelo ter. O dinheiro não pode mesurá-la. Nem comporta o argumento de utilidade para uma vida humana. Como se podéssemos falar em vida usada ou vida imprestável. Nenhuma vida é descartável. Todas são possuídas de uma chama que não pertence a qualquer outro ser humano. Pior ainda, não deve sujeitar-se a um poder interposto: o Estado, um plano de saúde, um ato médico, etc.
Como lembrava Santo Agostinho, a vida não se acaba. Fica num lugar indizível. Mas, continua vida, alma, espírito, qualquer coisa que transcende o simples fim. "Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho..."
Estas reflexões surgem agora, quando sou levado a pensar na Campanha da Fraternidade (CNBB) deste ano, com o tema "Fraternidade e Defesa da Vida" e o lema "Escolhe, pois, a vida".
Antonio Mourão Cavalcante

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Temas da Campanhas da Fraternidade

Ao longo dos mais de trinta anos de Campanha, podemos destar os seguintes temas e fases:

Primeira fase: Em busca da renovação interna da Igreja

1964 - tema: Igreja em Renovação/ Lema: Lembre-se: você também é Igreja
1965 - tema:
Paróquia em Renovação/ Lema: Faça de sua paróquia uma Comunidade de , culto e amor
1966 - tema: Fraternidade/ Lema: Somos responsáveis uns pelos outros.
1967 - tema: Co-responsabilidade/ Lema: Somos todos iguais, somos todos irmãos.
1968 - tema: Doação/ Lema: Crer com as mãos.
1969 - tema: Descoberta/ Lema: Para o outro, o próximo é você.
1970 - tema: Participação/ Lema: Participar.
1971 - tema: Reconciliação/ Lema: Reconciliar.
1972 - tema: Serviço e Vocação/ Lema: Descubra a felicidade de servir.


Segunda fase: A Igreja Católica preocupa-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça (Concílio Vaticano II, Conferência de Medellín e Conferência de Puebla


1973 - tema: Fraternidade e Libertação / Lema: O egoísmo escraviza, o amor liberta
1974 - tema: Reconstruir a Vida / Lema: Onde está teu irmão?
1975 - tema: Fraternidade é Repartir / Lema: Repartir o Pão
1976 - tema: Fraternidade e Comunidade / Lema: Caminhar juntos
1977 - tema: Fraternidade na Família / Lema: Comece em sua casa
1978 - tema: Fraternidade no Mundo do Trabalho/ Lema: Trabalho e justiça para todos
1979 - tema: Por um mundo mais humano / Lema: Preserve o que é de todos
1980 - tema: Fraternidade no mundo das Migrações Exigência da
Eucaristia / Lema: Para onde vais?
1981 - tema: Saúde e Fraternidade / Lema: Saúde para todos
1982 - tema: Educação e Fraternidade / Lema: A verdade vos libertará
1983 - tema: Fraternidade e Violência /Lema: Fraternidade sim, violência não
1984 - tema: Fraternidade e Vida /Lema: Para que todos tenham Vida


Terceira fase: A Igreja Católica volta-se para situações existenciais do povo brasileiro


1985 - tema: Fraternidade e fome / Lema: Pão para quem tem fome
1986 - tema: Fraternidade e terra / Lema: Terra de Deus, terra de irmãos
1987 - tema: A Fraternidade e o Menor / Lema: Quem acolhe o menor, a Mim acolhe
1988 - tema: A Fraternidade e o Negro / Lema: Ouvi o clamor deste povo!
1989 - tema: A Fraternidade e a Comunicação /Lema: Comunicação para a verdade e a paz
1990 - tema: A Fraternidade e a Mulher / Lema: Mulher e homem: imagem de Deus
1991 - tema: A Fraternidade e o Mundo do Trabalho / Lema: Solidários na dignidade do trabalho
1992 - tema: Fraternidade e Juventude / Lema: Juventude - caminho aberto
1993 - tema: Fraternidade e Moradia / Lema: Onde moras?
1994 - tema: A Fraternidade e a Família / Lema: A família, como vai?
1995 - tema: A Fraternidade e os Excluídos / Lema: Eras tu, Senhor?
1996 - tema: A Fraternidade e a
Política / Lema: Justiça e paz se abraçarão!
1997 - tema: A Fraternidade e os Encarcerados / Lema: Cristo liberta de todas as prisões.
1998 - tema: Fraternidade e educação / Lema: A serviço da vida e da esperança
1999 - tema: Fraternidade e os
desempregados / Lema: Sem trabalho... Por quê?
2000 (ecumênica) - tema: Dignidade humana e paz / Lema: Novo milênio sem exclusões
2001 - tema e lema: Vida sim, drogas não! /
2002 - tema: Fraternidade e povos indígenas / Lema: Por uma terra sem males!
2003 - tema: A fraternidade e as pessoas idosas / Lema: Vida, dignidade e esperança.
2004 - tema: A fraternidade e a
água / Lema: Água, fonte de vida.
2005 - tema: Campanha da fraternidade ecumênica / Lema: Felizes os que promovem a paz!
2006 - tema: Fraternidade e pessoas com deficiência / Lema: Levanta- te e vem para o meio!
2007 - tema: Fraternidade e Amazônia/Lema: Vida e missão neste chão. 2008 - tema:


2008 - tema: Fraternidade e Defesa da Vida /Lema: Escolhe, pois, a Vida

O objetivo da Campanha é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução, ao analizarmos os temas vemos o quã a igreja se preocupa, o quão foi feito e o muito qeu ainda há pra se fazer.

Pense bem, será que fizemos o que a Campanha propõe, será que teremos que voltar os temas????


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Quaresma

Como viver bem esse tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola?

Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: "Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!" (2 Cor 5, 20); "exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação." (2 Cor 6, 1-2).
Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.
Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, "voltamos ao pó" que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: "És pó, e ao pó tu hás de tornar". (Gênesis 2, 19)
Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.
Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola ('remédios contra o pecado'). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.
Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: "Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal".
Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.
Quaresma é um tempo de "rever a vida" e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: "Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca".
Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.
Santo Agostinho dizia que "o pecador não suporta nem a si mesmo", e que "os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria". A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.
Para isso podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: "a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados". Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.
Jesus quis que nos confessemos com o sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias.
Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros.
Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua "lembrança", mas a sua "presentificação"; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, "torna-se presente a nossa redenção".
Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=8321


Texto recomendado por Ludimila Flora

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Quarta-feira de Cinzas

Com a imposição das cinzas, inicia-se uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.
Este tempo vigoroso do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: " matanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do fato de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.
Sinônimo de "conversão", é também a palavra "penitência" …
Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo.
Tradição
Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas eventualmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa.
Isto só dava por resultado 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.
Era prática comum em Roma que os penitentes começassem sua penitênica pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saial e obrigados a manter-se longe até que se reoconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa. Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma foi simbolizada colocando cinzas nas cabeças de toda a congregação.
Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Esta tradição da Igreja ficou como um simples serviço em algumas Igrejas protestantes como a anglicana e a luterana. A Igreja Ortodoxa começa a quaresma a partir da segunda-feira anterior e não celebra a Quarta-feira de Cinzas.

Texto extraído do livro: O tempo da Quaresma

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Carnaval: Por que tão cedo?

Este ano, muita gente tem se perguntado por que o Carnaval será mais cedo em relação aos anos anteriores. Afinal, quem estabelece a data? A resposta é simples e tem a ver com a data da Páscoa, que é móvel e acaba definindo as datas de outras festas.
Segundo o que prescreve o livro do Êxodo, no capítulo 12, os judeus celebravam a Páscoa no dia 14 do mês de Nissan. Era a celebração da libertação da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida por Deus a Abraão. A Igreja católica celebra a Páscoa cristã, Ressurreição de Cristo, acompanhando de certa forma a data da Páscoa judaica.
Como o calendário judeu era baseado na Lua, então a data da Páscoa cristã passou a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes à Páscoa. Tanto na Igreja Católica, como nas Igrejas Protestantes e Ortodoxas.
O primeiro Concílio Geral da Igreja (Nicéia, 325dC) determinou que a Páscoa cristã fosse celebrada no domingo seguinte à primeira Lua cheia após o equinócio da primavera do hemisfério Norte (21 de março), podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril. Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol cruza o plano do equador celeste. Os equinócios acontecem em março e setembro, e são as duas ocasiões em que o dia e a noite têm duração igual.
Neste ano, a lua cheia acontece no dia 21 de março. Assim, a Páscoa será no dia 23 de março, que é o primeiro domingo após a lua cheia. No ano que vem, a Páscoa será em 12 de abril. As datas móveis que dependem da Páscoa são: Terça-feira de Carnaval (quarenta e sete dias antes da Páscoa), Quaresma (tem início na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa), Sexta-feira Santa (a sexta-feira imediatamente anterior), Sábado da Solene Vigília Pascal (o “sábado de aleluia”, na véspera), Pentecostes (o oitavo domingo após a Páscoa) e Corpus Christi (a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes).

* Prof. Felipe Aquino é teólogo e apresentador dos programas ‘Escola da Fé’ e ‘Trocando idéias’, na TV Canção Nova (www.cancaonova.com)
Fonte: Canção Nova Local:Cachoeira Paulista (SP)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

25 de Janeiro

Pouca gente sabe, mais comemora-se no dia 25 de janeiro a festa da conversão do Apóstolo Paulo.
Por isso, hoje gostaria de recordar com você aquilo que São Paulo mesmo dizia: "... a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo... (Gl1,3)".
A conversão de São Paulo se deu de forma inesperada a caminho de Damasco. Ele chefiava uma perseguição contra os cristãos dessa cidade. Sim, Jesus o enfrenta no caminhopara Damasco. Deus transformou o coração de São Paulo.
Paulo, sincero perseguidor dos cristãos, experimentou o caminho do Senhor e tornou-se um de seus maiores seguidores. Apóstolo de Jesus, tinha consciência de que somente pela graça de Deus era aquilo que era. Não por força ou méritos próprios. O encontro com Cristo fez Paulo suportar tudo o mais por ele. Nada se tornou mais desejável ao apóstolo que agradar sempre a Deus, conhecê-lo e viver sua graça. Para ele, a vida, agora tinha um sentido, um novo valor. Esse é um sinal de que sua experiência era verdadeira. A experiência de Paulo manifesta o poder extraordinário da graça de Deus e ensina, entre outras coisas, que devemos estar sempre dispostos a fazer a vontade de Deus (" Senhor, que queres que eu faça?).

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo

O Batismo que Jesus recebeu no rio Jordão assinala o início de sua missão: proclamar a Boa Nova da salvação. A liturgia de hoje nos convida a reviver e a refletir sobre o nosso Batismo.
O Batismo mergulha-nos no coração do mundo e faz-nos irmãos de cada ser humano, à semelhança de Deus. O Espírito que em nós foi derramado no dia de nosso batizado arde em nosso coração e aquece, ornando-nos capazes de assumir todas as esperanças humanas. O Batismo de Jesus faz-nos ver que assim se inicia uma nova humanidade, nascida da presença de Cristo, enviada pelo Pai e repleto do Espírito Santo, fazenso-nos solidários com as vozes que clamam por justiça.
O Batismo de Jesus é o "nosso Batismo". Dessa forma, Jesus mostra que Deus não se distancia dos pecadores, mas com eles se identifica. No Batismo, o Espírito de Deus vem sobre nós, tornando-nos seus filhos e membros de sua família e unindo-nos para sempre com Deus. Um cristão batizado sabe que a história está nas mãos de Deus, cujo mistério é a base de todas as realidades. Assim como Jessus, um cristão batizado é "um homem pronto para tudo". Reflita sobre a sua vida de batizado...



Texto extraído da Folinha 2008 Ed. Ave Maria

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Ano Novo, Vida Nova... Será?

Quantas resoluções que você fez no dia 31 de dezembro se realizaram no ano seguinte?
Você tem vivido "no instinto" ou tem procurado planejar sua vida, seu futuro, buscando seguir um roteiro lógico, realista?
Nem todas as pessoas são o que chamamos de "estruturadas", mas pelo menos devemos saber que objetivos queremos atingir no ano, senão ficamos "correndo atrás do vento" e não chegamos a lugar nenhum. Há previsões otimistas para o ano de 2008, na área econômica. Será? Alcançaremos a sonhada paz mundial? E a eleição no Brasil, vai mudar alguma coisa?
As perguntas a respeito de nosso país e do mundo são infinitas. Não podemos mudar o mundo, mas podemos influenciar as pessoas ao nosso redor e fazer o "nosso mundinho" um pouco melhor com certeza. Você assistiu o filme "A Corrente do Bem"? A coisa é mais ou menos por aí! Então, examine-se a si mesmo e resolva mudar aspectos de sua vida.
Toda mudança requer sacrifícios.
Talvez você precise deixar um vício que está prejudicando a sua saúde física e a emocional de sua família.
Talvez você precise olhar mais para os outros e menos para o seu umbigo, para aprender a ser grato por tudo o que é e possui.
Talvez seja deixar um emprego que tem sido um peso na sua vida e correr atrás de uma carreira nova. Não sei. Mas você sabe!
Uma vez ouvi a afirmação de que "ninguém muda ninguém", só muda quem quer mudar. As mudanças que nós mesmos produzimos não tem efeito duradouro; as mudanças que Deus produz em nós, sim. Por isso submeta-se a Deus e deixe que Ele o ajude a mudar. Não estou dizendo que você não precisa de força de vontade. Precisa e muito, mas a mudança não é de fora para dentro, é de dentro para fora, e isto só Deus faz. É claro que esta mudança vai se refletir no seu exterior, mas é mera conseqüência. Gosto muito de uma música que diz: "Viver é afinar um instrumento, de dentro prá fora, de fora prá dentro, à toda hora, a todo momento, de dentro prá fora, de fora prá dentro..."
Você quer ser uma nova pessoa neste ano? Alguém que faça diferença no meio em que vive? Alguém que seja instrumento de paz, que leve amor aos carentes, que busque primeiro os interesses comuns e depois os seus? A Bíblia diz que "quem está em Cristo é uma nova pessoa. Acabou-se o que é velho, e o novo já veio." É isso mesmo, em Cristo você pode ter vida nova. Basta abrir o seu coração e submeter sua vida ao comando dele. Ele tem planos prá você. Reconheça que é pecador que precisa de seu perdão e da sua direção. Você vai se surpreender com a manifestação da presença de Deus em sua vida.
Tenha um feliz ano novo e uma vida muito melhor!



texto de Hedy Silvado